segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fim do primeiro dia - Visita à Alta Vista

Terminamos o nosso primeiro dia de visita às vinícolas de Mendoza na Alta Vista, pertencente à família d'Aulan, que produz vinhos na França, Hungria e, claro, Argentina. Na França o seu principal empreendimento é o famoso Champagne Piper Heidsieck. Na Argentina a citada vinícola possui vinhedos em Luján de Cuyo, Valle de Uco e Salta (Cafayate), sendo este último terroir (bem distante da vinícola) o responsável pelas uvas utilizadas na elaboração do seu torrontés. A Alta Vista foi umas das pioneiras no conceito de vinho de um único vinhedo, como forma de obter a expressão máxima do terroir. Ficou claro pela degustação de um dos seus Single Vineyard que a vinícola trilhou o caminho certo. 

A visita guiada é bem simples, mas vale a pena ter a oportunidade de conhecer a estrutura da bodega, que mescla o apego às tradições com a modernidade. A guia era bem simpática e durante o passeio pelas instalações nos fez uma uma proposta: Provando o Alto (vinho topo de gama), uma taça de um Single Vineyard sairia na faixa. Resultado: Acordo fechado! Claro que antes disso fizemos a degustação que já estava incluída no passeio e que permitiu a prova de um Bonarda da linha premium e um Torrontés da mesma linha. O primeiro não agradou nenhum pouquinho. Não deu vontade de anotar qualquer impressão, o que já fala tudo. Quanto ao torrontés, ficam dispensados os comentários a este excelente exemplar da casta, que chega aqui no Brasil por cerca de R$ 30,00. Por falar em preços, deu para notar que não se compra Alta Vista por um mau preço nas terras de cá. Os valores cobrados no varejo da vinícola não são muito diferentes do que se pratica no mercado brasileiro. Ótimo para nós!

Sem dúvida alguma o ponto alto da visita foi a degustação realizada no varejo da vinícola, onde se tem a oportunidade de degustar os principais vinhos em taça. O mais legal é que transformaram um velho tanque de concreto, feito em 1912, na loja da Alta Vista. As fotos ao lado mostram a parte do tanque que é voltada para a vinícola e o interior do mesmo, no qual funciona a loja - grande iniciativa aproveitar o tanque centenário. Voltando ao acordo que fizemos (na verdade Anna) com a guia, tivemos a oportunidade de provar o Alto 2006 (esse saiu do bolso) e mais dois vinhos (não apenas um como prometido) na faixa: Single Vineyard Serenade 2007 e outra taça de Alto, que dessa vez foi o 2007. As impressões ficam para os próximos post, mas já adiantamos que do Alto 2007 não tomamos nota. O álcool não permitiu!

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