quinta-feira, 2 de junho de 2011

Pulenta Estate Pinot Noir 2008


O segundo lugar foi uma surpresa geral, já que a cepa Pinot Noir é bastante difícil de cultivar, produzindo bons vinhos com mais facilidade em sua terra natal a Borgonha. Em regra, seria mais fácil nos agradar com os Cabernets e Merlots do que com os Pinots produzidos na América do Sul. Não foi o que aconteceu naquela noite. As regiões mais frias como os vales Chilenos de Casablanca e San Antonio no Chile, assim como Patagônia e Alto Valle de Uco, são as que produzem os melhores resultados. Este Pinot Noir curiosamente não é produzido em nenhumas das duas últimas regiões mencionadas, mas agradou bastante. Outro fato que chamou nossa atenção foi o excelente trabalho realizado no amadurecimento em barris de carvalho. A madeira estava muito bem integrada, ele não parecia ter repousado por 12 meses em barris de carvalho francês. Agregou complexidade, ao invés de mascarar os aromas do vinho. Naquela noite mostrou cor rubi claro. Nos aromas eram evidentes as frutas vermelhas e as notas de madeiras que estavam muito bem integradas. Na boca, que era o seu ponto mais fraco, mostrou-se nitidamente mais leve que os demais e apesar do pocuo corpo, alguma adstringência. A persistência poderia ser melhor.
Classificação Vinho por 2: Bom (+)
País: Argentina
Região: Mendoza - Tupungato
Uva/Corte: Pinot Noir
Teor alcoólico: 14,50%
Preço: R$ 82,45 (Wine.com) 
Degustado em: 14 de maio de 2011

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