sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Decanter Taste Portugal e Degustação Casa Valduga - Enomaratona

Depois de participar destes dois eventos no dia 22/08,  somente agora arrumamos um tempinho para fazer um resumo de como foi essa verdeira enomaratona em plena segunda-feira. Começando por ordem de participação nos eventos, vamos falar do Decanter Taste Portugal, que talvez tenha sido o melhor evento que tivemos a oportunidade de participar em Recife. Nós já esperávamos grandes vinhos em nossa frente, mas foi um grata surpresa nos impressionar com os grandes homens que ali estavam. Produtores consagrados, recebendo os consumidores com muita atenção e sem qualquer soberba. Realmente de impressionar. 


Destaque para Domingos Alves de Sousa, Júlio Tassara Bastos (Dona Maria), Luís Lourenço (Quinta dos Roques) e João Lourenço (Altas Quintas). Para dar uma idéia de como a recepção foi calorosa, o simpático Luís Lourenço (foto ao lado), produtor de vinhos como Quinta dos Roques Reserva e Touriga Nacional (a safra 2005 é citada no 1001 vinhos para beber antes de morrer), chegou a nos convidar para tomar um Jaen 1997, por ele produzido, na sua própria adega. Um exemplo de humildade a ser seguido e admirado. 


Voltando aos vinhos, todos os produtores levaram o topo de gama da vinícola, sendo alguns deles de uma produção muito limitada, que não chegava a ultrapassar 4.000 garrafas como no caso do Abandonado 2007, que aparece na foto ao lado na mão do genial Domingos Alves de Souza. É muito difícil afirmar qual dos vinhos degustados teve maior destaque no Decanter Taste Portugal. Todos eles eram muito bons em seus diferentes  estilos. Como de costume, pouco a pouco vamos comentar os rótulos que mais nos impressionaram.


 Depois de nos aventurar pelos vinhos portugueses foi a vez de valorizar os vinhos nacionais. Neste caso, aqueles produzidos pela Casa Valduga. A Empório Recife, mais uma vez, organizou muito bem o evento que contou com a participação de João Valduga, enólogo e diretor da vinícola. Ele conduziu com mestria a palestra realizada antes da prova dos vinhos, tratando o assunto de forma extrovertida e descomplicada. Destaque para a narração de como se deu o crescimento da vinícola, que não foi obra de mero acaso, mas de muito trabalho. Quanto aos vinhos, destaque para o Cabernet Franc 2007 e para o espumante Art Brut, que apesar de ser a linha de entrada da vinícola é de excelente relação custo x benefício. Uma pena que a linha Identidade e o espumante da linha Premium não estavam à prova. Teria sido uma boa oportunidade de apresentar ao público recifense alguns rótulos que também fazem a diferença na gama da Casa Valduga.

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