Destaque para Domingos Alves de Sousa, Júlio Tassara Bastos (Dona Maria), Luís Lourenço (Quinta dos Roques) e João Lourenço (Altas Quintas). Para dar uma idéia de como a recepção foi calorosa, o simpático Luís Lourenço (foto ao lado), produtor de vinhos como Quinta dos Roques Reserva e Touriga Nacional (a safra 2005 é citada no 1001 vinhos para beber antes de morrer), chegou a nos convidar para tomar um Jaen 1997, por ele produzido, na sua própria adega. Um exemplo de humildade a ser seguido e admirado.
Voltando aos vinhos, todos os produtores levaram o topo de gama da vinícola, sendo alguns deles de uma produção muito limitada, que não chegava a ultrapassar 4.000 garrafas como no caso do Abandonado 2007, que aparece na foto ao lado na mão do genial Domingos Alves de Souza. É muito difícil afirmar qual dos vinhos degustados teve maior destaque no Decanter Taste Portugal. Todos eles eram muito bons em seus diferentes estilos. Como de costume, pouco a pouco vamos comentar os rótulos que mais nos impressionaram.
Depois de nos aventurar pelos vinhos portugueses foi a vez de valorizar os vinhos nacionais. Neste caso, aqueles produzidos pela Casa Valduga. A Empório Recife, mais uma vez, organizou muito bem o evento que contou com a participação de João Valduga, enólogo e diretor da vinícola. Ele conduziu com mestria a palestra realizada antes da prova dos vinhos, tratando o assunto de forma extrovertida e descomplicada. Destaque para a narração de como se deu o crescimento da vinícola, que não foi obra de mero acaso, mas de muito trabalho. Quanto aos vinhos, destaque para o Cabernet Franc 2007 e para o espumante Art Brut, que apesar de ser a linha de entrada da vinícola é de excelente relação custo x benefício. Uma pena que a linha Identidade e o espumante da linha Premium não estavam à prova. Teria sido uma boa oportunidade de apresentar ao público recifense alguns rótulos que também fazem a diferença na gama da Casa Valduga.
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