segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pêra Manca 2005


Este é o topo de gama da Fundação Eugênio de Almeida, um verdadeiro ícone português que faz bastante sucesso em nossas terras. As uvas são provenientes de vinhas com mais de 25 anos de idade, de talhões selecionados, em anos nos quais a maturação ocorre suavemente. Estagia 18 meses em tonéis de madeiras com mais de 50 anos e capacidade de 3.000 litros, seguido de estágio em garrafas, nas caves do Convento da Cartuxa. Interessante que Amarante (José Osvaldo Albano do Amarante) o considera um dos piores vinhos de Portugal no quesito custo x benefício, ressaltando que em diversas degustações às cegas, quando teve a oportunidade de prová-lo, o Pêra Manca ficou entre os últimos colocados. Quando nós o degustamos ele apresentou apresentou cor rubi com sutil halo atijolado. Nos aromas foi possível sentir frutas secas, notas terrosas e a madeira bem integrada. Na boca mostrou-se encorpado, porém macio e com ótima persistência. Apesar de muito se comentar que a partir de 2005 o Pêra Manca tomou uma feição mais moderna, este nos pareceu mais velho mundo. Talvez tenha contribuído o fato de ter sido degustado junto com alguns chilenos que eram uma verdadeira explosão de frutas. Um vinho muito bom, mas muito caro. Esperávamos mais deste mito do Alentejo.
Classificação Vinho por 2: Muito Bom 
País: Portugal
Região: Alentejo
Uva/Corte: Trincadeira (60%) e Aragonez (60%)
Teor alcoólico: 14,50%
Preço: R$ 560,00 na RM Express 
Degustado em: 01 de outubro de 2010

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