Em termos de qualidade, esse foi o ponto alto da viagem. Provamos quase todos os vinhos tintos da bodega, a única exceção foi o Cobos Malbec, o que resultou em um total de 09 rótulos degustados. Os vinhos estavam em um nível tão alto, que a visita pela vinícola terminou não acontecendo. É que já estava chegando outro grupo quando concluíamos a degustação. Depois
de tanta qualidade na taça, não fez falta a vista pelas instalações da Cobos,
ficando o pretexto para uma nova viagem para Mendoza. No ano anterior chegamos
a visitar a bodega por dentro e quem quiser conhecer um pouco mais pode acessar
o link
desse post.
O que mais nos chamou atenção é que quando estivemos na vinívola no ano anterior tínhamos ficado com a impressão de que a Malbec é que mandava por lá, grande engano! A Cobos trabalha a Cabernet Sauvignon com maestria. Ano passado provamos um Bramare Apellation Valle de Uco e ele nos pareceu um vinho duro na boca. Desta vez pudemos experimentar o Bramare Marchiori 2009, que apesar de jovem já estava magnífico e, também, o Volturno, que certamente é um dos melhores vinhos que já provamos, estando tranquilamente em nosso top five!
Não é à toa que o Volturno, vinho topo de gama, é um corte majoritário de Cabernet Sauvignon, mostrando o que essa uva representa para a vinícola. Em regra, os vinhos da Cobos não são muito aromáticos, com exceção de alguns exemplares do Valle de Uco. Entretanto, na boca, são o perfeito exemplo do que é um vinho aveludado, com grande intensidade de taninos, mas uma maciez incrível. Vamos comentar apenas os três rótulos que mais chamaram nossa atenção e os demais podem ser conferidos no link da viagem passada, mesmo que com safras diferentes, já que a qualidade na Cobos é uma constante. O que ficou foi a curiosidade de conhecer o trabalho de Paul Hobbs em Napa Valley. Logo chegaremos por lá!
Nenhum comentário:
Postar um comentário