quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Espumantes Dunamis no Winebar


O espumante brasileiro, sem dúvida alguma, tem nível mundial e, por isso, seu mercado está em crescimento. Pensando em atender a acrescente demanda pelo borbulhante nacional, os jovens enólogos da Dunamis, Thiago Salvadori Peterle e Vinícios Bortolini Cercato, desenvolveram a linha Elementos. Os espumantes Ar são leves e refrescantes indo direto ao ponto, mas sem deixar de ter um toque de originalidade. Prova disso é que o Rosé que eles elaboraram é o resultado do corte das uvas Merlot e Malbec, o que é no mínimo inusitado. Para a elaboração do Chardonnay Brut a ideia foi elevar o açúcar até o limite permitido pela legislação para esta classificação, a fim de tornar o vinho mais acessível. No espumante Moscatel, a originalidade prevaleceu mais uma vez, ao se controlar a quantidade de açúcar por litro da bebida, que é menor que a da maioria dos moscatéis disponíveis no mercado. No caso deles a juventude pesou a favor. As novas ideias se fazem sentir nos vinhos e contribuem para arejar o mercado com novas tendências. Os espumantes da linha elementos são todos produzidos pelo método Charmat. São borbulhantes feitos para serem apreciados jovens, na plenitude da leveza e do frescor. O único detalhe é que a concorrência na mesma faixa de preço é bem grande. Certamente a produção cuidadosa e limitadas destes espumantes – no caso do AR Rosé, 6.000 garrafas, termina interferindo no preço final do produto. As gigantes do mercado brasileiro, com produção na casa dos milhões de garrafas, conseguem entregar um produto de proposta similar (leveza e frescor), por um preço menor. É evidente que este último tipo de espumante tende a ser padronizado e sem a originalidade da linha Elementos da Dunamis, mas em tempos de bolso apertado, isso termina pesando.

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