sábado, 16 de abril de 2016

Cantu Day Recife 2016

Na última quinta-feira (14/04/16), tivemos a oportunidade de participar de mais uma edição do Cantu Day. O portfólio dela é realmente da mais alta qualidade. Sorte dos consumidores pernambucanos. Vamos comentar os destaques da feira.

Falando em África do Sul o de maior relevância foi o The Joshua 2011, um corte de Syrah e Viognier que passa 15 meses em barricas novas de carvalho francês. Na verdade não foi só o destaque da África, como nos pareceu o melhor tinto da feira que degustamos. Na cor era rubi intenso. No nariz mostrou frutas negras, notas defumadas e especiarias como a pimenta do reino. Na boca era encorpado, mas com taninos redondos, de extrema qualidade. Um excelente vinho!

Do Chile, o destaque foi o branco Ramirana 2014 um blend composto por Sauvignon Blanc Gewurztraminer. Era de cor amarelo palha. No nariz aspargos, grama, notas cítricas e florais. Na boca corpo médio com uma acidez maravilhosa. Muito bom! Não é nenhum segredo que para nós os brancos chilenos são os melhores da América do Sul.

Quanto à Argentina, não conseguimos provar o Nosostros. Chegamos atrasados e o vinho já tinha acabado. Para muitos que estavam presentes era o melhor vinho do novo mundo presente no evento. Pelas impressões que nos causou ano passado, talvez seja verdade.

 Partindo para o velho mundo, aterrissamos primeiro em Portugal. A qualidade média dos vinhos portugueses estava muito alta. Desde a gama de entrada até o topo, tudo ótimo. Herdade da Pimenta Grande Escolha, Ciconia, Quinta de Bons Ventos e, principalmente, o Quinta de Setencostas 2012 eram expoentes do custo x benefício. Esse último mostrou uma cor rubi de média intensidade. No nariz uma explosão de frutas vermelhas e na boca taninos polidos, macios. Segundo nos informaram custa uns R$ 70,00 para consumidor final. Para comprar de caixa!

Na França, mais uma vez a certeza de que Champagne é Champagne. O Lason Brut mostrou um perlage intenso e muito fino. No nariz notas cítricas, panificação, além de aromas tostados. Na boca muita cremosidade e persistência. Um champagne muito bom.

Fechando os destaques, não poderíamos deixar de falar da Itália. A Cantu tem um portfólio fantástico do país da bota. Vinhos que vão de R$ 60,00 até R$ 400/500 que valem cada centavo em suas faixas de preço. O Le Casine Sangiovese foi o custo x benefício italiano. Mostrou cor rubi claro. No nariz frutas vermelhas. Na boca ótima acidez e taninos redondos. Grande pedida para começar a conhecer a Itália, já que custa apenas R$ 60,00.

Outro exemplar italiano que deu show foi La Fuga Brunello de Montalcino DOCG 2010. Os vinhos dessa denominação normalmente precisam de muito tempo para estarem prontos, mas ele já estava muito macio. Mostrou cor rubi de média intensidade. Aromas de frutas vermelhas maduras, notas terrosas e especiarias. Na boca já estava incrivelmente macio, com ótima acidez e longa persistência. Um vinho que mereceu 93 pontos da Wine Spectator.

Por fim, provamos um vinho da denominação Etna, cultivado aos pés do vulcão. Curiosamente se mostrou bastante defumado, embora não tivesse passagem por barrica.

Agora só nos resta aguardar pelo próximo Cantu Day.

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